Sekelj, Tibor. 1948. Excursión a los indios del Araguaia (Brasil). Runa: Archivo para las Ciencias del Hombre, 1.97-110.
Buenos Aires: Instituto de Ciencias Antropológicas
http://biblio.etnolinguistica.org/sekelj-1948-excursion
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Jonas Gregorio
(Arqueologia, MAE/USP)
Fernando Orphão de Carvalho
(Lingüística, UnB)
Eduardo Rivail Ribeiro
(Lingüística, Smithsonian Institution)
Este projeto é uma iniciativa do grupo de pesquisa "Estudos Histórico-Comparativos Macro-Jê", da Universidade Federal de Goiás. Para saber mais sobre este e outros projetos desenvolvidos pelo grupo, visite nossa página na Plataforma Lattes.
Sekelj, Tibor. 1948. Excursión a los indios del Araguaia (Brasil). Runa: Archivo para las Ciencias del Hombre, 1.97-110.
Buenos Aires: Instituto de Ciencias Antropológicas
http://biblio.etnolinguistica.org/sekelj-1948-excursion
Em meados de 1945, o jornalista, escritor e esperantista Tibor Sekelj (1912-1988) percorreu o Rio Araguaia, desde Aragarças à ponta norte da Ilha do Bananal, visitando aldeias Karajá e Javaé. Além de servir de inspiração para o livro infantil Kumeŭaŭa, la filo de la ĝangalo ('Kumewawa, o filho da floresta', publicado originalmente em esperanto), a viagem resultou no artigo Excursión a los Indios del Araguaia (1948). Trata-se de uma fonte muito pouco conhecida sobre os Karajá/Javaé, não tendo sido mencionada em nenhum dos trabalhos publicados sobre a língua e a cultura deste povo.1
O artigo inclui, além de informações etnográficas e fotos do cotidiano Karajá, um vocabulário Karajá-espanhol, fornecido por indivíduos da aldeia Karajá do Sul de Aruanã (então Leopoldina), Goiás. A transcrição do vocabulário é razoavelmente confiável (principalmente quando comparada com a de vocabulários anteriores, e mesmo com obras de alguns contemporâneos, como Frei Luiz Palha). O vocabulário de Sekelj é particularmente útil para corroborar outras fontes da mesma época. Um exemplo é o empréstimo maritó 'paletó', que eventualmente viria a cair em desuso; documentado por Sekelj e Brito Machado, é um item útil para ilustrar adaptações fonológicas de empréstimos em uma época em que os Karajá tinham menor familiaridade com o português.
Eduardo R. Ribeiro
http://www.etnolinguistica.org